Da crucifixão de Jesus
Abril 23
Diz S. Agostinho não haver morte mais acerba que a morte da cruz, pois, como nota Sto. Tomás, os crucificados têm os pés e as mãos transpassados, partes essas que, sendo compostas de nervos, músculos e veias, são extremamente sensíveis à dor: e só o peso do corpo pendido faz que a dor seja contínua e se aumente sempre mais até à morte.
Mas as dores de Jesus ultrapassavam todas as outras dores, pois, como diz o Angélico, o corpo de Jesus Cristo, sendo de delicadíssima compleição, era mais sensível e sujeito às dores: corpo que foi expressamente preparado pelo Espírito Santo para sofrer como Ele predissera e conforme o atesta o Apóstolo: "Vós me preparastes um corpo" (Hb 10,5).
Além disso, S. Tomás diz que Jesus Cristo suportou uma dor tamanha, que só ela seria suficiente para satisfazer a pena que mereciam temporalmente os pecados de todos os homens.
Afirma Tiepoli que na crucifixão deram vins oito marteladas sobre suas mãos e trinta e seis sobre seus pés.
Fonte: S. Afonso M. de Ligório. A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus. RJ: CDB, 2022.
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