Quinta-feira (06/03)
Em um mundo cada vez mais barulhento e agitado, encontrar momentos de silêncio tornou-se um desafio. No entanto, é no silêncio que Deus fala de maneira mais clara ao coração. Hoje, meditaremos juntos sobre o maravilhoso poder do silêncio.
“Deus é silêncio, e o diabo é barulho. O silêncio é a linguagem de Deus, e o diabo faz tudo para afastar o homem desse silêncio.” (Cardeal Robert Sarah, A Força do Silêncio, n. 98)
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“Não pode faltar o pecado num caudal de palavras; quem modera os lábios é um homem prudente.” (Provérbios 10, 19)
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“O silêncio do coração é o caminho para a paz da alma.” (Santa Teresa D’Ávila, Caminho de Perfeição, Cap. 29)
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CIC 2717 - A contemplação é silêncio, este “símbolo do mundo que há de vir” (14) ou “linguagem calada do amor" (15). Na contemplação, as palavras não são discursos, mas centelhas que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável para o homem “exterior”, que o Pai nos diz o seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar da oração de Jesus.
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“O silêncio é como a espada na luta espiritual; a alma tagarela nunca atingirá a santidade.” (Diário de Santa Faustina, 477)
“A alma que se ocupa de muitas coisas não ouvirá Deus.” (Santa Teresa de Lisieux, Manuscritos Autobiográficos)
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“Silêncio e escuta: estas são as armas mais poderosas contra o inimigo da alma.” (São Pio de Pietrelcina, Cartas, Vol. I)
“No silêncio, Deus revela quem realmente somos e nos dá a graça de nos tornarmos aquilo que Ele quer que sejamos.” (São Francisco de Sales, Filotéia, Parte 4)
Fonte: Diário Quaresmal: Um caminho de conversão e crescimento espiritual - Instituto Hesed.
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Quarta-feira de Cinzas (05/03)
“És pó, e pó te hás de tornar.” (Gênesis 3, 19)
Esse versículo da Sagrada Escritura, mencionado várias vezes na liturgia da Santa Missa de hoje é uma recordação da nossa fragilidade e da brevidade da vida. Diante de um mundo que valoriza o poder e o sucesso, Deus nos convida a retornar ao essencial. Hoje, meditaremos acerca da fragilidade humana e da nossa total dependência de Deus.
CIC 1007 - A morte é o termo da vida terrena. As nossas vidas são medidas pelo tempo no decurso do qual nós mudamos e envelhecemos. E como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte surge como o fim normal da vida. Este aspecto da morte confere uma urgência às nossas vidas: a lembrança da nossa condição de mortais também serve para nos lembrar de que temos um tempo limitado para realizar a nossa vida: “Lembra-te do teu Criador nos dias da mocidade [..], antes que o pó regresse à terra, donde veio, e o espírito volte para Deus que o concedeu.” (Ecl 12, 1.7)
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“Lembra-te sempre da tua morte e prepara-te bem para ela, porque é incerta a hora em que virá.” (São João da Cruz, Ditos de Luz e Amor, 43)
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CIC 1432 O coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao homem um coração novo (20).
A conversāo é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: “Convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos.” (Lm 5, 21) Deus é quem nos dá a coragem de começar de novo.
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"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu." (Mt 6, 19-20)
Fonte: Diário Quaresmal: Um caminho de conversão e crescimento espiritual - Instituto Hesed.